Amo-te por culpa de quem me ama tanto, mas não és tu,
a maldade do mundo é haver tanta gente e só tu és tu,
e não perdoo a Deus ter criado milhões de possibilidades,
milhões de braços e de abraços,
tantos lábios afinal, e nenhum me dar o que tu me dás,
a crueldade do amor é tirar-nos a possibilidade de outro
amor,
quantas vidas são necessárias para te encontrar outra
vez?
Pedro Chagas Freitas
Portugal, Azurém-Guimarães 1979
in Prometo Perder
Editor: Marcador
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